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NÂOFUIEU

  • edukamien
  • 3 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura



Não inventei a manhã apenas me deito nela durmo em sua solaridade pálida

sobre suas caras-de-felizes-na-praia seus sorrisos entre atrações que não me atraem, antes me embalam o sono tranquilo dos vermes que ignoram a luz e o brilho dessa manhã que não inventamos

e que evito: os infelizes estão roubando os poderosos estão roubando para não roubar eu durmo me levanto apenas

no verbo nessa ignorância diurna e só ali no olimpo dos deuses que não cultuo que me importam como

nozes

em festas que não comemoro no leito profundo é só o que em meus sonhos vejo ali eu não sinto fome

e passo o dia sem qualquer desejo.

 
 
 

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